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Mostrando postagens de janeiro, 2008
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Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço Eu queria mesmo era tocar seu corpo Reprimo meus momentos Jogo fora os sentimentos, e depois? Depois toco meu corpo, eu tenho frio Sou um louco amargurado e até vazio E me chamam atenção Mas eu sou louco é de paixão, e você? Você que me retire desse poço Eu sei ainda sou moço pra viver E te ver assim tão crua A verdade é toda nua E ninguém vê Eu tenho as mãos atadas sem ação E um coração maior que eu para doar
Geração perdida
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Artistas moviam a terra Com seu choro e partiam Nascíamos em anos intermináveis Filhos de árvores cortadas Fomos silêncio sem saber A geração do nada Que ressuscitou sem morrer O leite derramado é vermelho Como a cor dos nossos cabelos Que dançam, que dançam As drogas já são pálidas As palavras sem prisão As crianças mal criadas Nascidas com a televisão O leite derramando é vermelho Como a cor dos nossos cabelos Que dançam, que dançam Geração perdida Artistas, negros, mãe Nossos mortos sem vida A dor que ainda dói
Novo ano
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Que nesse ano tudo seja tão especial tão perfeito como sempre foi Que as manhãs inspirem todos os perfumes Que os dias tragam cansaço e realizações Que as noites os meus sonhos farejem os anjos que me acompanham Que ainda na correria do dia não pare de cantar, desenhar , pintar e gargalhar Que esse ano tudo seja tão completo tão mágico como sempre foi Que não exista promessas sempre a paixão Que não exista pecado sempre o perdão Um lindo ano a todos